Se tudo der certo, está próximo o fim de um pesadelo do consumidor: o cancelamento de contratos de telefonia, internet e TV a cabo. Ele passará a ser automático, sem a necessidade de falar com os atendentes do call center, a partir de fevereiro. A promessa foi feita pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende.

Até o dia 15 de novembro, a agência deverá aprovar um novo regulamento para atendimento aos clientes, no qual constará essa regra. “Vamos trabalhar nessa questão de trazer mais condições e poder ao usuário na relação com a prestadora de serviços”, afirmou ao participar de audiência pública na Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado.

A intenção de acabar com a necessidade de entrar em contato com o call center havia sido antecipada pelo Estado no dia 17 de julho. Naquela ocasião, a expectativa era que o novo regulamento estivesse aprovado em 30 dias.

Com o novo regulamento, o cliente que quiser cancelar um contrato de telefonia celular ou fixa, banda larga ou TV por assinatura poderá fazê-lo pelo call center da empresa sem passar por atendentes, apenas digitando as teclas do telefone. O cancelamento também poderá ser feito pela internet.

Rezende afirmou que uxm das propostn em discussão é de abrir um prazo de 48 horas para a empresatentar recuperar o cliente. “Mas aí é problema da companhia”, afirmou.

No novo regulamento, a Anatei pretende iniciar os procedimentos para repassar parte do custo que o órgão arca com o seu call center para as empresas do setor. Segundo Rezende, o gasto anual da Anatei com o call center é de R$ 20 milhões. Do total de ligações recebidas – cerca de 25 mil por dia -60% são reclamações de usuários sobre os serviços prestados pelas empresas de telecomunicações. A ideia da Anatei é que uma parcela do gasto seja paga pelas empresas – algo entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.

“Estamos discutindo no conselho diretor a possibilidade de que o gerenciamento e administração do call center continue com a Anatei, mas parte dos custos seja e passado às empresas”, afirmou. Gomo o contrato com o cail center só vence no fim de 2014, essa é uma discussão que deve levar mais tempo. “O regulamento de atendimento e cobrança vai instituir um grupo de trabalho para ver como se dará esse pro-cesso”,disse.

O presidente da Fiat do Brasil, Gledorvino Beiini (foto), disse ontem, em entrevista ao Broadcast e ao Estado, que “há um grande risco de cair o mercado automotivo com a recomposição da alíquota cheia do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos leves, a partir de janeiro de 2014. No início deste ano, houve recomposição parcial da alíquota, mas outras altas (até chegar ao porcentual original) foram adiadas para o início do ano que vem. Belini afirmou que “para o setor o necessário continuar com IPI reduzido”, mas que não vê disposição do governo em recuar da decisão. “O que aconteceu na linha branca e em outros setores foi o governo retirar subsídios.”

 

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